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Risco de febre amarela em Minas

Belo Horizonte, 07 de Fevereiro de 2002 (Bibliomed). O mosquito transmissor da febre amarela silvestre foi encontrado nas regiões Norte e Oeste de Minas Gerais e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) adverte que só podem viajar para as duas regiões do estado pessoas que já foram vacinadas contra a doença.

A confirmação da presença do mosquito veio com a morte de macacos no município de Leandro Ferreira e em Pitangui. Na cadeia de transmissão, o macaco é o hospedeiro do vírus que transmite a doença. A contaminação ocorre quando um mosquito leva o vírus do macaco contaminado para o homem. Devido à grande movimentação de pessoas durante o período de férias e á proliferação dos mosquitos com as chuvas, as regiões endêmicas de febre amarela estão ainda mais vulneráveis. Para tentar controlar o problema, a Funasa enviou 700 mil doses de vacina contra a doença para Minas.

Elas estão disponíveis nos postos de saúde e são aplicadas gratuitamente. Na área rural e em alguns municípios mineiros, as equipes de saúde estão vacinando em casa. Nas estradas foram instaladas barreiras sanitárias com postos de vacinação.

Todos os estados das regiões Norte, Centro-Oeste, o Oeste do estado do Maranhão, as regiões Norte e Oeste de Minas Gerais, Oeste da Bahia, Norte dos estados de São Paulo e Paraná são consideradas regiões endêmicas. Quem for viajar para qualquer uma dessas áreas deve tomar a vacina pelo menos dez dias antes da viagem. A imunização vale por dez anos. Ela pode ser tomada em qualquer época do ano.

Em 2001, a Funasa disponibilizou 38.473.500 doses da vacina contra febre amarela para todo o País. Desde 1998, mais de 61 milhões de doses foram aplicadas.

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