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Brasil supera meta de vacinação contra paralisia infantil

Belo Horizonte, 19 de Outubro de 2001 (Bibliomed). O Brasil vacinou 17,2 milhões de crianças contra poliomielite – mais conhecida como paralisia infantil - na segunda etapa da Campanha Nacional de Imunizações, realizada no último dia 25 de agosto. A meta de vacinar 16,7 milhões de crianças foi ultrapassada em 500 mil. O balanço foi divulgado esta semana pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Para o presidente da Funasa, Mauro Ricardo Costa, esse resultado garante que as crianças brasileiras vão continuar protegidas contra a poliomielite. Na segunda fase da campanha de vacinação, foram distribuídas 36,7 milhões de doses da vacinas, sendo 27 milhões da vacina oral contra a paralisia infantil. O restante são as demais vacinas do calendário básico, como a tríplice viral (rubeóla, sarampo e caxumba) e a SPO (sarampo).

O investimento total nas duas etapas da campanha foi de R$ 23 milhões. Foram empregados R$ 17 milhões na aquisição das vacinas e campanhas publicitárias. Os outros R$ 6 milhões foram usados na operacionalização da campanha, repassados fundo a fundo para os estados. Na primeira etapa, realizada no último dia nove de junho, a meta também foi ultrapassada. Foram vacinadas 17,9 milhões de crianças.

O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado no município de Sousa, na Paraíba, em 1989. Nos últimos quatro anos, as campanhas nacionais de vacinação têm alcançado 100% da meta, imunizando todas as crianças menores de cinco anos.

A vacinação é importante porque o poliovírus (agente causador da doença) pode ser reintroduzido no Brasil. A poliomielite ainda é comum em vários países do mundo, como Angola, Irã e Índia. Recentemente, também foram registradas ocorrências no Haiti, país próximo da América do Sul. Há também um grande fluxo de viajantes internacionais que deve ser monitorado para bloquear casos importados e impedir a reintrodução da doença.

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