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Associação de Transplantados atende 100 pessoas por dia

São Paulo, 04 de Julho de 2001 (eHealthLA). O problema do transplantado não termina ao fim da cirurgia. Depois vem o medo da rejeição ao órgão, uma série de cuidados especiais, medicamentos específicos... Para um paciente renal, por exemplo, a conquista de um rim parece ser a solução para todos seus problemas, porém, após o transplante, ele descobre que sua luta está apenas começando: há muito o que fazer, ainda, para não perder este órgão e ter de voltar para a hemodiálise.

Que o diga a Associação de Pacientes Transplantados da Universidade Federal São Paulo, que atende na capital paulista entre 80 e 100 pacientes renais por dia, em sua maioria, crianças. Além dos seus problemas de saúde, a população atendida também vive em situação precária.

“Este ‘transplantado carente’ precisa ter consciência de que, para manter seu transplante, são necessários alguns cuidados básicos”, explica a assessoria de imprensa da Associação.

Entre eles, cabe ressaltar o de tomar somente os medicamentos autorizados pelo médico “pois um simples antiinflamatório, usado indiscriminadamente por toda a população, é fatal para este tipo de paciente”, explica.

Além disso, é necessário controlar constantemente peso e pressão, redobrar os cuidados com a higiene pessoal - pois nesta fase a imunidade se encontra baixa e qualquer infecção, por menor que seja, pode desencadear na perda do rim – e, no caso das mulheres, precauções para evitar a gravidez.

Carmen Rosa, assistente social responsável pela instituição criada em 1995, precisa escolher entre os mais necessitados para quem vai prestar auxílio. A Associação se mantém de doações e promoções de eventos beneficientes, como bazares e bingos. Além disso, oferece cursos profissionalizantes, alfabetização, medicamentos, cestas básicas, etc.

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