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Psicologia Hospitalar auxilia tratamentos de saúde

São Paulo, 03 de maio de 2001 (eHealthLA). Acontece no dia 5 de maio a I Jornada de Psicologia Hospitalar, em São Paulo, organizada pelo Hospital Beneficência Portuguesa, com o apoio da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH). Entre 8 e 17h30h serão debatidos temas como "Visão multiprofissional em UTI Cardiológica", "Psicologia em Neurologia", " Diferentes aspectos em Cardiologia" e "Psicologia em Oncologia".

O evento é dirigido para estudantes de psicologia, médicos e outros profissionais de saúde, mas indica uma tendência que beneficia os pacientes. "A presença do psicólogo dentro de hospital é cada vez maior", observa Ana Lúcia Alves Ribeiro, uma das organizadoras do evento. "O paciente preparado consegue se recuperar muito mais rapidamente", explica. De acordo com ela, todos os grandes hospitais de atendimento cardiológico já incluíram esse profissional no quadro de funcionários. "No Instituto do Coração esse trabalho já é feito há 25 anos e na Beneficência, há 20 anos", informa.

A psicóloga faz parte da equipe de cardiologia do professor Sérgio Almeida de Oliveira, no Hospital Beneficência Portuguesa. Seu trabalho tem como objetivo orientar o paciente desde o momento de sua internação até a alta médica. "Explicamos ao paciente todos os procedimentos por que ele vai passar de forma clara e simples. Desse modo ele aceita o tratamento com mais tranqüilidade e passa a colaborar ativamente para a sua recuperação ", ensina a especialista.

Psicologia hospitalar na Oncologia e na Neurologia

No caso dos pacientes com câncer, o profissional ajuda no dia-a-dia dos tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia, que produzem muitos efeitos colaterais. Outro desafio é lidar com as emoções dos internados, por exemplo, quando morre um paciente alojado no mesmo setor.

Já os psicólogos da neurologia têm atenção redobrada com os familiares dos enfermos. "Quando alguém adoece, toda a família adoece junto", cita Ana Lúcia. "Os pacientes neurológicos muitas vezes estão inconscientes e é a família que mais precisa de auxílio", explica.

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