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BRASIL: Reposição Hormonal Masculina: Eles Também Sofrem Com as Quedas Hormonais

São Paulo, 12 de março de 2001 (eHealthLA). Não são somente as mulheres que sofrem as mudanças hormonais decorrentes da idade.

Segundo a endocrinologista Vânia Assaly médica da Clínica de Estética Visus, em São Paulo, o envelhecimento orgânico ocorre de forma global, sendo a diminuição da produção hormonal uma característica comum a ambos os sexos.

“A diferença é que as mulheres, com sua riqueza de sintomas e a perda do fluxo menstrual, têm sua reposição hormonal garantida e amplamente divulgada na ciência e na mídia”, diz.

A especialista explica que os sinais da falência hormonal masculina, às vezes imprecisos, comprometem a maioria dos homens.

“Cansaço, desânimo, perda de vitalidade, falta de coragem para enfrentar os fatos do dia a dia, alteração de memória, perda de massa óssea e da musculatura assim como a depressão.

Estes sintomas, somados à alteração da libido e qualidade de ereção são comuns ao homem a partir dos 45 a 70 anos”, afirma a médica.

Para ela, as glândulas supra renais e os testículos, produtores de andrógenos, sofrem com a idade e especialmente em períodos onde o homem está passando por fases de stress ou doenças, comprometendo a qualidade de vida deste paciente.

Reposição Orientada

No entanto, a especialista alerta para o uso indiscriminado de hormônios por atletas, fisiculturistas e homens com desejo de melhorar sua performance.

“Estes casos nos colocam de frente com o risco de câncer de próstata, e a doença hepática decorrente do uso exagerado e incorreto destas substâncias.

O mito testosterona, supervaloriza este hormônio que se transformou em símbolo de potência sexual”, alerta. É por isso que a reposição deve ser sempre orientada e o profissional deve investigar riscos e benefícios.

Existem diversas formas de reposição como drogas injetáveis, comprimidos, gel de testosterona, além da possibilidade de suplementos com pré-hormônios como DHEA.

“A necessidade de avaliação de rotina é importante para garantir ao segmento do paciente e escolha da melhor possibilidade terapêutica”, conclui Vânia.

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