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Tratamento de Trauma Grave Pode ser Difícil nos Pacientes Mais Velhos

NEW YORK, (Reuters Health) - Embora vítimas de trauma com mais idade tenham menor probabilidade de sobreviver a injúrias graves, eles freqüentemente respondem aos esforços de ressuscitação.

Em um estudo de 66 pacientes gravemente traumatizados em um centro de trauma, pesquisadores descobriram que os mais novos e mais velhos apresentam respostas similares ao tratamento rápido, pelo menos a curto prazo. Mais de 90% dos pacientes mais velhos e mais novos do que 65 anos de idade estavam vivos uma semana após o trauma. Cinco de 12 pacientes mais velhos estavam vivos um mês depois, quando a maioria dos pacientes mais novos ainda estava viva.

O Dr. Bruce A. McKinley e colegas da University of Texas-Houston Medical School relatam seus achados no Archives of Surgery.

Tomar decisões sobre medidas de reanimação em uma emergência pode ser confuso, disse o Dr. McKinley à Reuters Health. Nos mais velhos, que são mais freqüentemente trazidos ao departamento de emergência com traumas contusos decorrentes de quedas ou acidentes automobilísticos, há um dilema em particular em decidir entre ressuscitação agressiva ou aguardar para ver se a sua condição se estabiliza.

Para ajudar os médicos a fazer julgamentos rápidos em vítimas de trauma, a equipe do Dr. McKinley desenvolveu um protocolo para determinar quais pacientes estão sob risco aumentado de falência de múltiplos órgãos. Os mais velhos, com sua função cardíaca já alterada estão particularmente sob o risco de um "choque irreversível" quando sem atendimento imediato. No estudo, a sua equipe descobriu que o seu protocolo funciona tanto para novos quanto para velhos. Após o tratamento, a função cardíaca melhorou de maneira significativa em 75% dos pacientes mais velhos e em 83% dos pacientes mais novos.

O protocolo tem um componente de alta tecnologia também. Dentro dos próximos meses, seu hospital terá computadores à beira dos leitos para guiar os médicos no monitoramento e no tratamento de vítimas de trauma, disse o Dr. McKinley. Os computadores irão registrar tanto os sinais vitais dos pacientes quanto às decisões terapêuticas dos médicos.

FONTE: Archives of Surgery 2000;135:688-695.

Sinopse preparada por Reuters Health

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