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Otimismo Contribui Para Parto Saudável, Indica Estudo

Por Charnicia E. Huggins

NOVA YORK (Reuters Health) - Entre gestantes sob risco de gravidez problemática, aquelas que são otimistas podem estar menos propensas a ter parto prematuro ou bebê com peso baixo ao nascimento, sugere uma nova pesquisa.

Mulheres que podem ter uma gravidez de alto risco incluem aquelas com problemas na gestação anterior ou atual, hipertensão ou outras doenças crônicas, de acordo com o estudo publicado na edição de novembro de Health Psychology.

Marci Lobel, da Universidade Estadual de Nova York, em Stony Brook, e sua equipe descobriram que, entre as 129 pacientes de alto risco, "mulheres que eram menos otimistas durante a gravidez tiveram bebês de menor peso ao nascimento". Estas mulheres também sentiram mais estresse do que aquelas otimistas.

Por outro lado, as mulheres otimistas -- identificadas por estarem em sintonia com frases como "Sempre vejo o lado bom das coisas" ou "Sempre espero o melhor" -- se exercitaram com maior frequência durante a gestação e estavam mais propensas a ter bons hábitos alimentares, diminuindo, portanto, seu risco de parto prematuro.

O otimismo não garante um nascimento saudável, mas "em conjunto com um pré-natal adequado e práticas saudáveis durante a gravidez, pode ser promissor como uma forma de intervenção contra resultados de nascimento adversos, especialmente em gestações de alto risco", explicou Lobel.

O estudo foi concentrado em mulheres grávidas, mas as descobertas podem ser aplicadas a uma população mais ampla, sugerem os pesquisadores.

"Este estudo em gestantes acrescenta à crescente evidência científica que pessoas otimistas apresentam uma saúde melhor", disse Lobel à Reuters Health.

Para que pessoas sob alto risco, com uma atitude pessimista contínua, não se considerem predestinadas a uma saúde debilitada, Lobel afirma que "estudos sugerem que o otimismo pode ser aprendido".

Sinopse preparada por Reuters Health

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