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Cientistas Defendem Estudo com Célula-Tronco de Embrião

Por Patricia Reaney

LONDRES (Reuters) - Cientistas devem ter permissão para usar embriões humanos em pesquisas para o desenvolvimento de novas terapias, incluindo a clonagem visando à obtenção de células-tronco para tratar doenças humanas, afirmaram especialistas britânicos na terça-feira.

Ao propostas controversas coincidem com o fim de uma operação para separar gêmeas siamesas, na Inglaterra, que desencadeou uma série de protestos éticos similares àqueles em torno do debate sobre a clonagem -- de que médicos não podem brincar de Deus.

A Sociedade Real de cientistas disse que a clonagem terapêutica e o uso de células-tronco são uma nova forma potencialmente revolucionária para tratar doenças, no entanto, seu progresso será impedido a menos que seja permitida a pesquisa com embriões humanos.

Na Grã-Bretanha, cientistas podem utilizar embriões humanos somente para estudar problemas específicos como infertilidade, doenças congênitas, contracepção e diagnóstico pré-natal.

O chefe do Departamento Médico da Grã-Bretanha, Liam Donaldson, recomendou, no entanto, que a lei seja estendida para que embriões humanos possam ser clonados e usados para derivar células-tronco, aquelas que se reproduzem e formam a maioria dos 200 tipos de células do corpo humano.

Cientistas acreditam que a terapia de células-tronco oferece grande potencial para tratar e curar doenças e distúrbios degenerativos por meio da substituição das células ou dos tecidos lesados.

O parlamento britânico deve votar a recomendação em breve. "Membros das duas Câmaras devem aceitar que esta pesquisa com embriões jovens é cientificamente necessária", disse Richard Gardner, presidente do Grupo de Trabalho de Clonagem Terapêutica da Sociedade Real.

Sinopse preparada por Reuters Health

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