Artigos de saúde
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- Introdução
- Causas
- Sintomas e diagnóstico
- Tratamento
- Referências
A surdez e a deficiência auditiva atingem aproximadamente 20 milhões de brasileiros. Esta é uma condição que pode trazer problemas emocionais, psicológicos, dificuldades de aprendizado e profissionais.
Apesar de os termos surdez e deficiência auditiva serem utilizados como sinônimos na maioria das vezes, essas são condições diferentes. Surdez é caracterizada por uma origem congênita, ou seja, a pessoa não tem capacidade e ouvir nenhum som, o que prejudica significativamente a aquisição de linguagem e desenvolvimento da comunicação. A deficiência auditiva, por sua vez, é uma perda adquirida, ou seja, a pessoa nasce com a capacidade de ouvir, mas a perde ao longo da vida por doença ou maus hábitos. No caso de deficiência auditiva, a pessoa pode ter sua capacidade de ouvir melhorada através de cirurgia ou uso de aparelhos auditivos.
Causas Genéticas
Causas Pré-natais
Causas Perinatais
Causas Pós-natais
O principal sintoma da deficiência auditiva é a diminuição da capacidade de percepção dos sons. A identificação da perda de audição é feita através de um aparelho chamado audiômetro, que mede os níveis de audição em decibéis e permite sua classificação em graus:
Leve: até 40 dB
Dificuldades para compreender conversas e póde pedir para que a frase seja repetida com frequência. Os sons das vogais são comumente ouvidos, e consoantes como F, S, P, T e K podem ficar inaudíveis.
Moderada: entre 40 dB e 70 dB
A pessoa tem dificuldade em ouvir praticamente todos os sons em nível de voz natural. Apenas sons mais fortes são audíveis.
Severa: entre 70 dB e 90 dB
A pessoa não consegue ouvir nenhum som de fala em nível de conversação natural e poucos outros sons são entendidos.
Profunda: mais de 90 dB
Neste nível, a pessoa não consegue entender nenhum som, com exceção daqueles extremos, como serras-elétricas, motocicletas e helicópteros.
O tratamento da surdez ou deficiência auditiva varia conforme a causa e o grau. O uso de aparelhos auditivos é o tratamento comumente adotado, sendo o tipo de aparelho indicado pelo profissional após análise de cada caso individualmente.
Em casos de crianças que nascem surdas, o acompanhamento médico, pedagógico, fonoaudiológico e psicológico é imprescindível. Implantes cocleares, conhecidos como ouvidos biônicos, podem ser considerados em casos de surdez congênita ou repentina. O dispositivo funciona substituindo parcialmente a cóclea (parte auditiva do ouvido interno que transforma a vibração do som em sinais elétricos encaminhados ao cérebro, onde serão "traduzidos" nos sons como os conhecemos).
- Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
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- Ministério da Saúde
- Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
- Fundação Otorrinolaringologia
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