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Deficiência auditiva atinge milhões de pessoas em todo o País

Belo Horizonte, 18 de Julho de 2001 (eHealthLA). Todo cuidado é pouco para prevenir a surdez. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existem no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas que têm algum tipo de perda auditiva e 350 mil que nada ouvem. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta a surdez como a Segunda maior deficiência física do povo brasileiro.

A surdez pode surgir em qualquer fase da vida e se tornar irreversível, daí a importância da prevenção. As causas são diversas e envolvem herança genética, condições anormais a que o ouvido foi exposto durante a vida como barulhos e infecções e doenças sistêmicas como hipertensão arterial e diabetes.

Quando ocorre no nascimento ou em algum período da infância, o problema auditivo pode afetar todo o desenvolvimento psicossocial do indivíduo. Na fase adulta, compromete as áreas profissional, social e psíquica. Na terceira idade, a surdez determina a segregação dos idosos.

Professores e pais devem ficar atentos ao problema, já que 10% das crianças brasileiras em idade escolar possuem algum tipo de perda auditiva. Dificuldade de aprendizagem e relacionamento social podem ser indícios do problema.

O ouvido humano tolera acima de 85 decibéis durante oito horas. Entretanto, se o nível de som está entre 50 e 70 decibéis, já começa a haver desconforto auditivo. A perda auditiva por exposição constante a ruídos é uma das maiores causas de surdez irreversível.

Os graus de surdez podem variar do leve ao profundo. Na surdez leve, existe pequena ou nenhuma dificuldade de audição sem ruído ambiental. Porém, existe dificuldade maior com palavras novas ou de ouvir em condições inadequadas.

Uma dificuldade constante de audição pode ser sintoma de surdez moderada. As pessoas necessitam de leitura labial fora de conversa com familiares. Quando o problema já está acentuado, a pessoa não consegue perceber a voz média. Na fase profunda, não se consegue perceber nem a voz amplificada.

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