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01 de outubro de 2012 (Bibliomed). A medicina ainda não conseguiu explicar a fixação que homens sentem por seios, mas um novo estudo aponta um motivo que pode fazer muito sentido.
O pesquisador Larry Young, da Universidade Emory (EUA), afirma que a evolução do ser humano desenvolveu um circuito neural antigo que tinha o objetivo de fortalecer a ligação entre mãe e bebê através da amamentação. Atualmente, esse circuito funcionaria também como uma forma de estreitar laços entre casais, o que faria com que homens gostassem de seios da mesma forma que os bebês.
Quando os mamilos da mulher são estimulados durante a amamentação, seu cérebro recebe grandes quantidades de oxitocina, conhecida como o hormônio do amor. Isso ajudaria a mulher a concentrar sua atenção e afeto no bebê.
Porém, estudos recentes mostram que esse mecanismo não afeta exclusivamente o relacionamento entre mãe e filho. A estimulação dos mamilos da mulher durante a relação sexual ativa as mesmas áreas responsáveis pela estimulação vaginal e do clitóris. Assim, quando o parceiro toca os mamilos da mulher com suas mãos ou boca, também ocorre a liberação da oxitocina, fazendo com que a mulher se concentre em seu parceiro e fortaleça seus laços com ele.
A evolução fez com que os homens desejassem se tornar mais desejáveis para as mulheres através da estimulação dos seios durante as preliminares e durante a relação sexual.
Dessa forma, a atração que homens sentem por seios seria “um efeito de organização cerebral que ocorre em machos heterossexuais quando eles passam pela puberdade. A evolução selecionou essa organização cerebral em homens que faz com que eles (se sintam atraídos) por seios em um contexto sexual, porque o resultado é que isso afeta o circuito de vinculação feminino, fazendo as mulheres se sentirem mais ligadas a eles. É um comportamento que os homens desenvolveram para estimular o circuito maternal feminino de vinculação”, explica Young.
O pesquisador debate a teoria com mais profundidade em seu novo livro The Quemistry Between Us.
Fonte: Live Science, 26 de setembro de 2012
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