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Pílula anticoncepcional pode representar perigo para mulheres fumantes

31 de maio de 2012 (Bibliomed). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. O cigarro pode causar cerca de 50 doenças, como problemas cardiovasculares, vários tipos de câncer e complicações respiratórias. Hoje, 31 de maio, é o Dia Mundial sem Tabaco, e os ginecologistas alertam para um problema que, na maioria das vezes, é desconsiderado pelas mulheres fumantes: a associação entre a pílula anticoncepcional e o cigarro.

Mulheres fumantes que utilizam pílulas anticoncepcionais podem, após os 35 anos, sofrer risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Isso ocorre porque tanto a nicotina quanto a pílula são vasoconstritores, ou seja, promovem a contração das paredes dos vasos sanguíneos.

É importante destacar que o cigarro não inibe a ação da pílula, o que quer dizer que o anticoncepcional continua a fazer efeito. Contudo, com o passar dos anos, os riscos vão aumentando. A recomendação dos especialistas é de que a mulher que deseja engravidar abandone o cigarro de forma definitiva. A opção para quem não deseja ou consiga largar o tabaco, é utilizar outros métodos contraceptivos, como o dispositivo intrauterino (DIU) ou os implantes de progesterona.

Fonte: Vera Moreira Comunicação, 28 de maio de 2012

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