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Genes podem influenciar o comportamento criminal, indica pesquisa

02 de fevereiro de 2012 (Bibliomed). Um novo artigo publicado na revista Criminology procurou avaliar a hipótese de que existiria relação entre o comportamento criminal e a genética dos indivíduos.
O estudo buscou verificar se os genes são susceptíveis de levar uma pessoa a se tornar um criminoso persistente, que se caracteriza por comportamento anti-social durante a infância e que mais tarde pode progredir para violência ou graves atos criminosos.

O quadro para a pesquisa baseou-se na taxonomia de desenvolvimento de comportamento anti-social, uma teoria derivada pelo Dr. Terri Moffitt, que identificou três grupos, ou caminhos, encontrada na população: curso de vida de infrações persistentes, infrações limitadas na adolescência, ou abstenção. Moffitt sugeriu que fatores ambientais, biológicos e, talvez, fatores genéticos pudessem levar uma pessoa a seguir um dos caminhos.

Os pesquisadores se basearam em dados de 4.000 pessoas retiradas do Estudo Nacional Longitudinal de Saúde do Adolescente para identificar como as pessoas caíram em cada um dos três grupos. Os pesquisadores compararam as informações usando o que é conhecido como a metodologia de gêmeos, um projeto de estudo que analisou até que ponto os fatores genéticos e ambientais influenciaram um traço.

As conclusões gerais foram de que as influências genéticas para ofensas persistem no ciclo de vida, sendo maiores do que as influências ambientais.

A análise não identificou os genes específicos que fundamentam as diferentes vias, o que os autores, da Universidade da Flórida, disseram que seria uma área interessante para pesquisas futuras.

Fonte: Criminology.

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