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Aborto predominante de fetos do sexo feminino ocorre no Canadá

27 de janeiro de 2012 (Bibliomed). De acordo com um relatório publicado na revista da Associação Médica do Canadá - CMAJ (Canadian Medical Association Journal), as mulheres grávidas não devem ser informadas do sexo do feto, até depois de 30 semanas de gravidez, a fim de combater o feticídio feminino.

O feticídio feminino é a decisão de interromper a gravidez com base na alegação de que o sexo é feminino; este tipo de ação é praticada em muitos países da Ásia, incluindo China, Vietnã, Índia e Coréia, apesar de alguns imigrantes no Canadá também praticam o feticídio.

O Editor do CMAJ se pronunciou a respeito: "Um pequeno número de ocorrências não pode ser ignorado quando o assunto é sobre a discriminação contra a mulher na forma mais extrema. Asolução é adiar a divulgação de informações clinicamente irrelevantes para as mulheres até que sejam passadas cerca de 30 semanas da gravidez. Uma mulher grávida sendo informada do sexo do feto na ultrassonografia no momento em que um aborto é possível, é o ponto de partida do feticídio feminino a partir de uma perspectiva de saúde. Apesar de uma mulher tem o direito à informação sobre si mesma no que se relaciona com a sua saúde e cuidados médicos, o sexo do feto é uma informação irrelevante do ponto de vista médico e não afeta o atendimento. "

Em comparação com a situação na Índia e na China, o problema do feticídio feminino no Canadá é pequeno, circunscrito e gerenciável. A revista pergunta em seu editorial: se o Canadá não pode controlar essa prática repugnante, que esperança Índia e China têm de salvar milhões de mulheres?

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