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16 de novembro de 2011 (Bibliomed). O teste de creatinina é um exame de sangue simples, de baixo custo e que faz parte dos procedimentos cobertos pelo SUS, mas que pode ajudar no diagnóstico precoce da doença renal crônica (DRC). Essa, quando em estado avançado, tem apenas dois tratamentos: a diálise ou o transplante renal. Contudo, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), quando diagnosticada precocemente, a DRC tem tratamento.
Para o presidente da SBN, Dr. Daniel Rinaldi, medir os índices de creatinina no sangue é uma maneira simples e eficaz de saber se os rins estão funcionando normalmente. “É um exame realizado nos mesmos moldes dos testes de glicose e de tantos outros exames de sangue muito comuns”, diz.
Dr. Rinaldi explica que a creatinina é um metabólito que circula pelo sangue e serve como um marcador do funcionamento dos rins. Essa deriva da creatina (substância produzida pelos músculos que, ao transformar-se em creatinina, deve ser eliminada pelos rins). Naturalmente, a concentração de creatinina varia com fatores como sexo, idade e massa muscular, sendo maior em homens e em atletas, e menor em mulheres, crianças e idosos.
As concentrações de creatinina ficam maiores à medida em que os rins perdem sua função normal. Os aumentos se tornam significativos quando existe uma perda de mais de 50% da função dos rins. De acordo com a SBN, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de insuficiência renal, dos quais apenas cerca de 30% conhecem o diagnóstico. “A insuficiência renal é uma doença silenciosa; o paciente só percebe os sintomas quando já está em estágios avançados e deve ser encaminhados para diálise ou para o transplante renal”, afirma o Dr. Rinaldi.
Fonte: Press release, SPMJ Comunicação, 11 de novembro de 2011
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