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05 de setembro de 2011 (Bibliomed). Além do frio, o inverno traz também reduções no nível de umidade no ar, o que pode provocar doenças respiratórias e agravar condições já existentes. Por isso, a população deve tomar alguns cuidados para evitar esses problemas.
O ar seco pode diminuir a capacidade respiratória por provocar o ressecamento das vias aéreas, dando origem a doenças como a rinite, a rinossinusite e descompesações da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica.
De acordo com a Dra. Valeria Cristina Vigar (secretária-geral da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia), as pessoas devem ficar atentas quando o nível de umidade estiver entre 20 e 30%. Se os níveis estiverem entre 20 e 12% (que é considerado estado de emergência) os cuidados devem ser redobrados. “Quanto menor for a umidade do ar, mais cuidados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias”, explica a médica.
Os locais mais afetados pelo ar seco são os estados das regiões sudeste e centro oeste do Brasil, onde os problemas da poluição no ar e falta de chuvas são mais intensos. Mas não são apenas os moradores desses estados que estão no grupo pessoas correndo risco de sofrerem com a baixa umidade. “Independentemente da região, os principais grupos de risco são os portadores de doenças respiratórias crônicas e os indivíduos mais expostos a ambientes de baixa umidade”, afirma Valeria.
Para combater o problema, a população dede tomar algumas atitudes que podem ser de grande ajuda. Ambientes fechados devem ser arejados e umidificados com vaporizadores e recipientes de água. Superfícies que acumulam poeira devem ser limpas com frequência, e tecidos que podem mofar devem ser expostos ao sol. Para evitar a desidratação, as pessoas devem beber muitos líquidos e evitar praticar exercícios físicos entre as 10h e as 16h.
A principal recomendação é que pessoas que já enfrentam doenças respiratórias devem redobrar seus cuidados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Fonte: Acontece Comunicação e Notícias 1 de setembro de 2011.
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