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05 de abril de 2011 (Bibliomed). Jovens do sexo masculino que desenvolvem as mamas acima do considerado normal sofrem de um problema chamado ginecomastia. O problema pode aparecer em três fases da vida do homem: nos primeiros dias de vida, na adolescência e na andropausa. Nos dois primeiros casos, o problema costuma desaparecer sozinho.
A gincecomastia gera problemas emocionais que podem levar o jovem a se isolar do convívio social, principalmente de atividades que envolvam tirar a camisa. Geralmente, esses jovens apresentam excesso de timidez, usam roupas largas e caminham curvados.
A maioria dos casos manifesta-se na adolescência, em especial entre os 14 e 15 anos, onde se registra 65% dos casos. Aos 17 anos, a taxa de incidência é de 7%, progredindo com o avançar da idade, podendo atingir 30% dos idosos. Normalmente o problema desaparece sozinho, mas alguns casos necessitam de intervenção cirúrgica. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, 10% das cirurgias plásticas em homens são realizadas para a correção da anomalia, o que representa cerca de 22 mil operações por ano.
“Nos casos para os quais a cirurgia plástica é caminho o mais indicado, ela pode ser feita em qualquer fase da adolescência, pois a glândula mamária retirada não fará nenhuma falta após o crescimento. E o constrangimento social é sempre muito grande, sobretudo na adolescência. Em geral, o jovem que apresenta este problema sente-se muito envergonhado e fica muito introspectivo. Após a cirurgia, o principal ganho é o social, o paciente fica muito mais confiante para se integrar ao seu grupo", diz cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, em São Paulo.
A ginecomastia se divide em três tipos: ginecomastia verdadeira, caracterizada pelo desenvolvimento da glândula mamária; pseudoginecomastia, causada por excesso de gordura localizada na região peitoral; ginecomastia mista, quando há as duas causas. Entre os três tipos, o último é responsável por metade de todos os casos.
Fonte: Site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, 01 de abril de 2011
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