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30 de junho de 2010 (Bibliomed). O Brasil vem enfrentando um problema sério, segundo especialistas. As mortes indefinidas ou por motivos ignorados chegam a ser a quinta maior causa de óbitos no país, seguidas de doenças metabólicas como o diabetes ou mesmo as doenças endócrinas. As estatísticas do Governo brasileiro apontam para quase 80 mil casos no país em 2008.
Essa situação fez com que o Ministério da Saúde colocasse como meta informal a redução do percentual de 5% em mortes com causa mal definida - incluindo síndrome da morte súbita na infância, morte instantânea, morte que ocorre em menos de 24 horas após o início dos sintomas e que não pode ser explicada, morte sem assistência, e outras causas mal definidas e as não especificadas de mortalidade.
A redução do problema nos últimos anos já mexeu no ranking das principais causas de mortes no país. Em 2004, as causas mal definidas eram a quarta principal causa no Brasil - atrás somente das doenças do aparelho circulatório, dos cânceres e de causas chamadas externas. Porém, a preocupação permanece diante dos números alarmantes. Na Região Norte, por exemplo, a situação atual, ainda que distante da de 15 anos atrás - quando seis Estados tinham mais de 30% das mortes sem causa definida - ainda é complicada.
De acordo com os especialistas, políticas públicas precisam ser definidas para a busca por precisão no cadastro sobre causas de mortes. “O descaso no momento da investigação das mortes no Brasil prejudica as políticas públicas e o investimento na prevenção, tratamento e pesquisas sobre as diversas doenças que podem causar morte na população brasileira”, explica o enfermeiro Alisson Daniel, tutor do Portal Educação.
Fonte: Portal Educação. Press release. 23 de junho de 2010.
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