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18 de maio de 2009 (Bibliomed). Mulheres que fumam maconha no período em que estão amamentando passam a droga para o bebê através do leite, segundo especialistas americanos. “Há uma maior concentração de maconha no leite materno do que na corrente sanguínea da mãe, então esses bebês estão recebendo uma grande quantidade de maconha”, disse a enfermeira Sarah Kabalka, especializada em vício de drogas, ao jornal New York Daily News.
Os especialistas destacam que, assim como a nicotina, no cigarro comum, as substâncias da maconha são excretadas no leite materno. E alguns estudos sugerem que os bebês expostos no útero apresentam consequências neurológicas.
Para piorar o quadro dos bebês cujas mães fumam durante a gestação e amamentação, pesquisadores da Universidade do Mississipi confirmaram, em testes laboratoriais, que a maconha está três vezes mais forte do que há duas décadas, oferecendo ainda mais riscos para os fumantes ativos e passivos.
Usuários regulares da droga (que fumam várias vezes por semana) têm maior taxa de depressão e, se tiverem predisposição genética, podem se tornar facilmente viciados. Entre os homens, especificamente, fumar maconha pode levar à ginecomastia – aumento das mamas masculinas – e reduzir a qualidade do sêmen, reduzindo sua fertilidade.
Segundo Kabalka, como a droga está mais forte, ela tem um efeito mais potente e duradouro; e, quando você “começa a fumar maconha, não há como você saber quando perde o controle e se torna um viciado”.
Fonte: NY Daily News. 15 de maio de 2009.
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