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20 de janeiro de 2009 (Bibliomed). Pacientes com distúrbios no ritmo cardíaco que têm um desfibrilador implantado são mais vulneráveis à poluição do ar, segundo estudo do Stockholm South Hospital, na Suécia. De acordo com os autores, em pacientes com os chamados desfibriladores cardioversores implantáveis, a exposição à poluição pode rapidamente (em apenas duas horas) induzir arritmia ventricular.
No estudo, os pesquisadores acompanharam, por 33 meses, 211 pacientes com esses dispositivos implantados, associando o registro de arritmias cardíacas de cada paciente com o nível de poluição atmosférica no dia do ocorrido. E, durante o período, foi registrado um total de 114 arritmias em 73 voluntários, principalmente taquiarritmias ventriculares – tipo especifico de aceleração no ritmo cardíaco potencialmente letal.
A análise indicou que o risco de arritmia estava associado a maiores níveis de poluição atmosférica em um período de exposição de duas horas antes do inicio do problema, assim como em um período de exposição de 24 horas.
“O estudo oferece mais evidências de que a poluição do ar perturba a condução elétrica do coração, e de que, dentro de duas horas de aumento da exposição à poluição atmosférica, indivíduos com arritmias ventriculares prévias correm o risco de novas arritmias potencialmente letais”, concluiu o pesquisador Petter L. S. Ljungman, líder do estudo.
Fonte: European Heart Journal. Dezembro de 2008.
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