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Estudo indica que terapia em grupo pode prolongar a vida de pessoas com câncer

18 de novembro de 2008 (Bibliomed). Uma terapia psicológica em grupo pode ajudar mulheres com câncer de mama a não apenas lidar melhor com a doença, mas também prolongar sua vida, segundo estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos.

O estudo incluiu 227 mulheres com câncer de mama no estágio II ou III, com metade participando de terapias em grupos de oito a 12 pacientes liderados por dois psicólogos. E os resultados indicaram que, após 11 anos, as mulheres da terapia em grupo tinham 56% menor probabilidade de morrer por câncer de mama e 45% menos chances de ter o retorno da doença.

De acordo com os pesquisadores, o objetivo da terapia seria, entre outras coisas, reduzir a aflição das pacientes, ensiná-las a relaxar e a lidar melhor com a doença, melhorar hábitos alimentares e de exercícios e encorajá-las a parar de beber e fumar. E essas mudanças no estilo de vida, principalmente com a redução do estresse, seriam responsáveis por uma melhora da função imunológica, que aumentaria sua sobrevida.

Apesar dos resultados animadores, especialistas da Sociedade Americana do Câncer manifestam cautela nas interpretações. “Intervenções psicológicas têm mostrado, na maioria dos estudos bem controlados, aumentarem a qualidade de vida e reduzir o estresse. Não seria razoável, para os pacientes, participar de intervenções psicológicas com o objetivo de estender a sobrevivência”, disse o médico Michael Stefanek.

Fonte: Cancer. 17 de novembro de 2008.

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