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Densidade óssea pode indicar risco de câncer de mama, sugere estudo

1° de agosto de 2008 (Bibliomed). A densidade mineral óssea do quadril pode ajudar a prever o risco das mulheres desenvolverem câncer de mama após a menopausa, segundo estudo publicado esta semana na revista especializada "Cancer".

De acordo com os pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, uma maior densidade mineral no quadril pode representar maior exposição ao estrogênio, e alguns cânceres de mama são sensíveis a esse hormônio, o que aumentaria os riscos.

Avaliando quase 10 mil mulheres na pós-menopausa, com média de idade de 63 anos, os pesquisadores observaram que 327 pacientes desenvolveram câncer de mama durante os mais de oito anos de pesquisa. As voluntárias passaram por um check-up que incluía a triagem da densidade mineral óssea por um exame chamado absorciometria de raios-x de dupla energia.

E os resultados indicaram que, para cada unidade de aumento na escala de densidade mineral óssea do quadril, havia um aumento de 25% no risco de desenvolver câncer de mama.

Os autores destacam que o método é diferente e independente do modelo de Gail, que considera idade, idade da primeira menstruação, histórico reprodutivo, histórico de câncer na família, biopsias anteriores e raça. Porém, segundo eles, as mulheres com pontuação alta em ambos apresentam alto risco de câncer de mama.

Fonte: Cancer. 29 de julho de 2008.

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