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Ginástica competitiva reduz risco de fragilidade óssea

19 de Setembro de 2002 (Bibliomed). Quem pratica exercícios com peso ao longo da vida fica mais protegido contra fraturas ósseas. Essa idéia foi reforçada recentemente por um pequeno estudo que constatou que as meninas que fazem ginástica competitiva adquirem massa óssea e massa corporal magra (músculos) numa taxa superior à média.

Durante três anos, a equipe de Emma M. Laing, da Universidade da Geórgia, em Athens, acompanhou sete ginastas e dez meninas que praticavam outras atividades esportivas. No começo do estudo, as garotas dos dois grupos tinham cerca de 11 anos e peso e altura semelhantes. Não houve diferença entre os grupos com relação a consumo de cálcio, outro fator importante para a aquisição de massa óssea.

As ginastas apresentaram densidade óssea maior no quadril, na região inferior da coluna vertebral e no fêmur, além de porcentagem menor de gordura corporal. Durante os três anos, as ginastas acumularam densidade óssea em várias regiões do corpo em taxas maiores que as outras garotas. Segundo os pesquisadores, os ossos mais fortes podem ser explicados pelo maior acúmulo de músculos das ginastas, capazes de exercer força sobre o osso durante a contração. Pesquisas anteriores já sugeriam que as ginastas têm densidade óssea superior à média, apesar de realizarem dieta rigorosa e de apresentarem problemas relacionados à prática do esporte, como atraso no crescimento e menstruação irregular - fatores que podem indicar problemas para os ossos.

Estima-se que metade das norte-americanas com mais de 50 anos sofram fraturas por causa da osteoporose, distúrbio que enfraquece os ossos. Para os especialistas, uma forma de evitar a doença é acumular massa óssea na juventude por meio da prática de exercícios regulares, particularmente de atividades de “alta carga”, que colocam mais pressão sobre o trabalho ósseo. A ginástica é uma destas atividades.

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