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Cerca de 40% dos americanos com disfunção erétil não contam ao médico

17 de julho de 2008 (Bibliomed). Uma nova pesquisa da companhia norte-americana Ipsos Public Affairs indica que, enquanto 82% dos homens que sofrem de disfunção erétil, ou impotência sexual, sabem que o distúrbio pode ser um indicador de outros problemas de saúde, como doença cardíaca e diabetes, cerca de 40% nunca discutiram a condição com um médico.

A saúde sexual é considerada, por muitos especialistas, como uma "janela para a saúde masculina geral". Porém, a pesquisa indica que muitos homens ainda se sentem desconfortáveis em falar da disfunção erétil, e isso se torna uma barreira para o conhecimento dos pacientes sobre as opções de tratamento.

Na pesquisa, 300 entrevistas foram completadas on-line em abril deste ano por homens que relataram ter 45 anos ou mais, residir nos Estados Unidos, e sofrer de disfunção erétil pelo menos ocasionalmente.

Os resultados mostraram que 40% nunca falaram com um médico sobre a impotência sexual. E o desconforto em discutir o problema foi classificado como a principal barreira para uma boa comunicação entre paciente e médico – mencionada por 74% dos participantes. Além disso, apesar do desconforto, 64% gostariam de saber mais sobre a disfunção erétil e seu tratamento.

Segundo os especialistas, os homens tendem a não falar do problema com a parceira, com o médico, ou com os amigos. E é recomendável que falem sobre disfunção erétil com um profissional de saúde para saberem sobre as opções de tratamento disponíveis.

A maioria (88%) reconheceu que a impotência é uma condição tratável, e a pesquisa revelou que aqueles que discutem o problema com um especialista são menos propensos a acreditar em mitos associados ao tratamento – por exemplo, 68% daqueles que consultaram um médico não acreditam que ereções ocorram sem estímulo sexual após o uso de medicamentos contra impotência, comparados com apenas 33% daqueles que não consultaram.

Fonte: Ipsos Public Affairs. News release. 16 de julho de 2008.

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