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19 de junho de 2007 (Bibliomed). O hábito de fumar associa-se com várias complicações, tanto para o indivíduo que consome os cigarros quanto para os que convivem no mesmo ambiente deste. O fumo é constituído por diversas substâncias químicas, capazes de lesar as células do organismo, sendo os sistemas respiratório e cardiovascular os mais atingidos. O tabagismo eleva o risco de surgimento de câncer de pulmão, tumores de cabeça e pescoço, além de infarto do coração e derrame cerebral.
Um grupo de cientistas europeus publicou um estudo na revista Addiction, em Junho de 2007, no qual avaliaram a eficácia de uma estratégia de intervenção individualizada, na estimulação dos fumantes em abandonar seu vício. Participaram da pesquisa 1.508 fumantes e ex-tabagistas, os quais receberam acompanhamento por um período de 6 meses.
Os resultados divulgados demonstraram, que a estratégia individualizada de intervenção, no intuito de esclarecer os malefícios do cigarro, foram eficazes em alcançar a abstinência do fumo em 12,2% dos fumantes, durante pelo menos três meses.
Dessa forma, os autores concluem que a intervenção individualizada deve ser estimulada, a fim de incrementar o número de fumantes a abandonarem seu hábito. Isso conduz a substancial melhora na qualidade de vida, capacidade física, além de diminuir o risco das complicações relacionadas ao cigarro.
Fonte: Addiction 2007; 102 (6): 994 – 1000 (June).
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