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11 de abril de 2007 (Bibliomed). A proteção da pele contra raios ultravioleta é assunto conhecido popularmente. Os efeitos negativos da exposição excessiva ao sol são atualmente tema debatido constantemente pela mídia e pela comunidade médica.
Entretanto, a utilização adequada dos protetores solares por banhistas ainda não foi corretamente estudada. Uma publicação lançada em abril deste ano, pelo British Journal of Dermatolgy, procura demonstrar qual a efetividade do uso de protetores solares em seus usuários.
De acordo com os pesquisadores, para haver uma proteção adequada contra os raios ultravioleta, os protetores devem ser passados de forma a se ter 2mg/cm2 de pele. Entretanto, o que se observa geralmente é a utilização de apenas um quarto dessa quantidade (0,5mg/cm2) pela maioria dos banhistas.
Os autores selecionaram 20 voluntários sadios, com uma área corporal de aproximadamente 34 m2 . Quatro áreas do corpo foram testadas com diferentes quantidades de protetor solar (0,5; 1; 2 e 4 mg/cm2). Trinta minutos após a aplicação, iniciou-se a avaliação das áreas tratadas. A efetividade do protetor aplicada estava calculada para aproximadamente 22 – 26 horas após a irradiação, utilizando-se doses de radiação UV necessárias para produzir apenas eritema (vermelhidão), em uma pele desprotegida.
Os resultados demonstraram que a quantidade de protetor solar utilizada, apresenta significativo impacto quanto à proteção aos raios UV. Quanto maior a dose, maior a efetividade, e vice – versa.
Fonte: Britsh Journal of Dermatology; 156 (4): 716 – 719 (April 2007).
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