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15 de junho de 2011 (Bibliomed). Pesquisadores do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP) criaram um novo protetor solar à base de fosfato de cério. Esse pode substituir com muito mais eficácia os filtros já utilizados que são produzidos a partir de óxidos de zinco e titânio.
O cério é um elemento químico pertencente ao grupo dos Lantanídeos, sendo a terra rara (TR) mais abundante na crosta terrestre e encontrada em minerais como monazita e bastanasita, que tem a capacidade de absorver a radiação ultravioleta. Essa capacidade já era conhecida pela comunidade científica e o óxido de cério, inclusive, é utilizado em alguns filtros solares que estão no mercado.
A equipe da USP analisou o fosfato de cério, que é menos fotocatalítico quando exposto à luz solar, aumentando a proteção. “A pesquisa experimentou o uso de fosfato de cério como protetor solar e simplificou o processo de obtenção de suas nanopartículas por um processo mais simples”, explica Juliana Fonseca de Lima, uma das autoras do estudo.
Foram realizados testes de reflectância difusa, que mede a absorção dos raios ultravioleta (UV) pelo fosfato de cério, e de atividade fotocalítica, que avalia as modificações físicas e químicas da matéria na presença de luz e oxigênio. “Os resultados mostraram que o fosfato de cério apresenta alta absorção na região do UV e na avaliação do seu comportamento na presença de óleo, calor, fluxo de ar, presença de luz e agitação constatou-se que o óleo é menos degradado quando comparado aos óxidos de zinco e cério", completa Lima.
Fonte: Agência USP, 13 de junho de 2011.
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