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Cuidando do paciente que sofre derrame

02 de abril de 2007 (Bibliomed). O estilo de vida após o acometimento de derrame cerebral, na maioria das vezes, se torna extremamente difícil. O paciente normalmente apresenta seqüelas que o impossibilitam de realizar tarefas anteriormente simples, como andar, vestir-se e alimentar-se sozinho e até mesmo falar. Torna-se, portanto, dependente da ajuda de terceiros para conseguir sobreviver.

Interessados no assunto, pesquisadores do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Uppsala, na Suécia, realizaram um estudo para avaliar a acurácia do prognóstico fornecido pela equipe de saúde, aos pacientes vítimas de derrame cerebral após alta hospitalar. O artigo foi publicado no Age and Ageing, em dezembro (2006).

Segundo os autores, o fornecimento de um prognóstico adequado sobre os cuidados gerais de um paciente com derrame, é parte fundamental da sua reabilitação e do seu manejo pelos cuidadores. Dessa forma, 390 pacientes, com idade de 65 anos ou mais, residentes em suas próprias casas e sem diagnóstico prévio de demência antes da entrada hospitalar, em decorrência do derrame cerebral, foram avaliados. Médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas foram questionados sobre os prognósticos acerca dos cuidados de saúde de cada paciente, aos 3 e 12 meses após a admissão hospitalar.

De acordo com os pesquisadores, a acurácia do prognóstico apenas pelo julgamento clínico, apresentou-se adequada, mas variava enormemente de paciente para paciente. Essa acurácia se associou a certos fatores, como o grau de atividade exercida pelo paciente em sua residência e também aos cuidados domésticos anteriormente prestados. Quanto maiores eram as atividades exercidas dentro de sua residência, mais importantes foram as necessidades de ajuda, para sua sobrevivência satisfatória e reabilitação após o derrame.

Fonte: Age and Ageing; doi:10.1093/ageing/afl146

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