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Quem faz exercícios após infarto?

29 de dezembro de 2006 (Bibliomed). Algumas variáveis psicológicas e sociodemográficas, de pacientes vítimas de um infarto, como a crença da necessidade de reabilitação após a doença, estão relacionadas com o comparecimento às clínicas de reabilitação cardiovascular. Esta é a conclusão de um novo estudo publicado em janeiro de 2007, pela revista Heart.

Os investigadores, do NHS Foundation Trust, de Londres, Inglaterra, e de outras instituições daquele país, conduziram um estudo com base em questionários, numa unidade de cuidados de doentes vítimas de infarto do coração. O estudo teve como objetivo, a avaliação do impacto da crença do doente a respeito da reabilitação pós-doença cardíaca, bem como mensurar a relação entre esta crença e o comparecimento às clínicas de reabilitação.

No estudo foram selecionados 130 doentes, sendo a maioria homens (83%), com média de idade de 58,4 anos. Estes pacientes preencheram um questionário com 26 itens, que abordava suas crenças acerca da reabilitação após um evento cardíaco.

Foram obtidas quatro variáveis consideradas importantes: percepção pessoal desta necessidade, preocupação com atividade física, possibilidade de realização das atividades propostas e percepção pessoal dos ganhos com a reabilitação.

O estudo mostrou, que os doentes com maior resistência a se submeter à reabilitação cardíaca, eram aqueles que acreditavam que esta reabilitação era necessária apenas para os mais jovens e para aqueles que já realizavam atividade física.

Dessa forma, os autores concluem que “a crença sobre a validade da reabilitação cardíaca” é mensurável, e esta crença faz a diferença entre o comparecimento regular ou não às clínicas de reabilitação.

Fonte: Heart 2006; 93: 53 – 58.

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