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Hormônio pode ser esperança na redução dos danos cardíacos do infarto

15 de outubro de 2008 (Bibliomed). Um estudo publicado no Journal of Nuclear Medicine sugere que um hormônio dado logo após o infarto pode reduzir significativamente os danos coronários. Em testes com ratos, cientistas americanos e japoneses observaram os benefícios da eritropoietina para os animais que sofreram um ataque cardíaco.

A eritropoietina é um hormônio glicoprotéico produzido nos seres humanos pelos rins e, em menor quantidade, pelo fígado. Na versão artificial, além de ser usada na medicina principalmente para tratar anemia, é muito utilizada para o aumento do desempenho dos atletas, por aumentar o nível de glóbulos vermelhos no sangue, melhorando a troca de oxigênio e elevando a resistência ao exercício físico.

No estudo, os pesquisadores induziram ataques cardíacos em dois grupos de ratos bloqueando as artérias por 20 minutos. Um dos grupos recebeu injeção intravenosa do hormônio, enquanto o outro recebeu injeção de uma solução salina. E, depois, um marcador radioativo que se liga a células que morreram foi injetado em todos os animais.

Com isso, os cientistas descobriram que os ratos injetados com a eritropoietina tinham uma redução de aproximadamente três vezes nos danos cardíacos, comparados com os animais do outro grupo. Além disso, eles apresentavam melhor funcionamento cardíaco regional, mostrando que uma simples dose do hormônio pode prevenir danos cardíacos e disfunções após o infarto. Porém, mais pesquisas são necessárias.

Fonte: The Journal of Nuclear Medicine. 15 de setembro de 2008.

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