Notícias de saúde
28 de março de 2006 (Bibliomed).
A adição ao jogo é um sério problema, de ordem psiquiátrica, que pode
destruir as finanças, os relacionamentos, e criar problemas legais para as
pessoas vítimas deste mal, podendo até mesmo levar ao suicídio. Mas existiria
uma tendência familiar para a ocorrência deste vício?
Um novo estudo incluiu trinta e uma pessoas viciadas em jogar e 193 outros
indivíduos, que eram parentes próximos delas. Além disso, para criar uma
comparação, 31 indivíduos que não tinham problemas com o jogo também
tomaram parte no estudo, juntamente com 142 de seus parentes próximos adultos.
O estudo, desenvolvido pelo departamento de Psiquiatria da Universidade de Iowa,
foi publicado na Internet no site da revista Psychiatry Research.
A maior parte dos indivíduos que participaram do estudo tinha problemas
relacionados ao jogo por mais de dez anos. Mais da metade dos jogadores
patológicos eram solteiros, divorciados, ou viúvos (muito mais do que o
observado no grupo de controle). Todos os parentes estudados tinham idade igual
ou superior a 18 anos. Eles foram entrevistados pessoalmente ou por telefone.
Nos resultados, observou-se que entre os parentes dos jogadores patológicos, 8%
eram também portadores do vício, e 12% já haviam apresentado problemas
relativos a jogo. Já problemas de jogo eram muito mais raros entre os parentes
de pessoas que não eram jogadores patológicos; neste grupo de parentes de não
viciados, apenas 2% foram considerados como jogadores patológicos.
Para melhor esclarecer esta relação familiar encontrada, os pesquisadores
estão se propondo a realizar estudos futuros mais aprofundados.
Fonte: Psychiatry Research, Feb. 24, 2006; online edition
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