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19 de Fevereiro de 2004 (Bibliomed). Um novo estudo mostra que pessoas obesas têm
níveis circulatórios abaixo normal do hormônio do crescimento, o que pode dificultar a
perder peso.
Pesquisadores verificaram que o uso de baixas doses do hormônio de crescimento por via
injetável ajudou tanto homens como mulheres a perder tecido gorduroso, sem afetar a massa
muscular.
O novo estudo, publicado este mês na revista The Journal of Clinical Endocrinology and
Metabolism, analisou os efeitos de administrar doses baixas do hormônio de
crescimento a pessoas obesas. Os cientistas dizem que estudos anteriores, com a mesma
finalidade, utilizaram doses muito altas de hormônio do crescimento, o que levou à
ocorrência de uma série de efeitos colaterais, impedindo o uso do hormônio com a
finalidade de "queimar" as gorduras .
Na pesquisa, foram avaliados 59 pacientes, tanto homens quanto mulheres, cujo índice de
massa corpórea médio (IMC) era 37. Os participantes foram divididos em dois grupos: um
para receber o hormônio do crescimento injetável, e outro que usou injeções de
placebo. Os pacientes analisados não sabiam se estavam usando o hormônio ou o placebo.
Todos os pacientes foram orientados em relação a fazerem uma dieta, que foi prescrita, e
também orientados quanto a realização de atividade física.
Nos resultados obtidos, o grupo de pacientes que recebeu o hormônio do crescimento teve
uma perda de tecido gorduroso bem mais acentuada do que o grupo que recebeu o placebo,
além do fato de que os efeitos da perda de peso duraram por pelo menos nove meses.
Como efeito benéfico adicional, os pacientes que usaram o hormônio do crescimento
injetável tiveram melhoras no seu padrão de colesterol, com aumento dos níveis de HDL
(o chamado "bom colesterol") em cerca de 19%.
Fonte: The Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism,
Feb. 6, 2004; vol 89: pp 695-701.
Veja mais:
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