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Sugerida mudança no tratamento da parada cardíaca

09 de Janeiro de 2003 (Bibliomed). As pessoas que sofrem uma parada cardíaca fora do ambiente hospitalar têm uma probabilidade três vezes maior de sobreviverem se receberem o medicamento vasopressina em vez do tratamento padrão, que utiliza a adrenalina. Isso é o que concluiu um novo estudo multicêntrico, publicado ontem na revista The New England Journal of Medicine.

A pesquisa buscou comparar o emprego de adrenalina ou vasopressina durante os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar, quando executados fora do hospital. As duas substâncias são hormônios naturais do corpo; a adrenalina é produzida pela glândula supra-renal, e a vasopressina pela hipófise.

Ambos os medicamentos funcionam de modo semelhante, levando a uma contração dos vasos sanguíneos e aumentando a pressão arterial.

Após a análise da evolução clínica de 1186 pacientes, concluiu-se que a vasopressina é mais efetiva que a adrenalina no tratamento de um tipo de arritmia chamada dissociação eletro-mecânica (situação em que o coração mantém atividade elétrica, mas não contrai), e que a administração consecutiva de vasopressina e adrenalina pode ser mais eficaz que apenas adrenalina no manejo da parada cardíaca refratária.

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