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25 de Agosto de 2003 (Bibliomed). A necessidade para estimar a extensão de problemas relativos à função sexual na população em geral se tornou mais urgente devido aos debates recentes acerca da identificação e definição do conceito de "deficiência orgânica sexual", da disponibilidade aumentada das intervenções farmacológicas, e possíveis mudanças em nossas expectativas do que constitui função sexual e o prazer sexual.
Por causa disso, pesquisadores britânicos publicaram esta semana na revista British Medical Journal os resultados de uma pesquisa acerca das atitudes sexuais e estilos de vida; foram avaliados, entre maio de 1999 e fevereiro de 2001, em 11.161 homens e mulheres com idades entre 16 e 44 anos, residentes na Inglaterra. Os pesquisadores verificaram que um total de 34.8% dos homens e 53.8% das mulheres que tiveram pelo menos um parceiro heterossexual no ano anterior relatou um problema sexual com duração de pelo menos um mês durante este período.
Os problemas mais comuns entre os homens foram falta de interesse em sexo, orgasmo prematuro, e ansiedade sobre o desempenho; e entre mulheres, incapacidade para atingir o orgasmo e coito doloroso. Problemas sexuais persistindo pelo menos por seis meses no ano anterior foram menos prevalentes entre homens (6.2%) do que entre as mulheres (15.6%). O problema persistente mais comum entre homens foi o orgasmo prematuro e entre as mulheres, falta de interesse em sexo.
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