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08 de Maio de 2003 (Bibliomed).O tratamento para prevenção da AIDS após um possível contato com o vírus HIV já vem sendo usado há muitos anos em hospitais, e agora vem crescendo o interesse em expandir o seu uso na comunidade. O uso de medicamentos até 72 horas após um potencial contato com o vírus HIV seria uma tentativa de prevenção quando os métodos primários, como o uso de preservativos, falharem. Um recente artigo publicado na revista eletrônica American Medical News analisa e comenta este assunto, trazendo o foco da questão para o paciente.
O que o médico deveria fazer ao se deparar com um paciente que não fez uso de agulha descartável, ansioso após uma agressão sexual, ou mesmo arrependido por não ter tomado as devidas precauções para o sexo seguro? Ainda não está completamente clara a utilidade de medicamentos para a prevenção da AIDS nesses casos. As drogas usadas para esse fim têm um alto custo, muitos efeitos colaterais e ainda não está claro se teriam um benefício. Outra questão seria se as pessoas deixariam de lado as outras medidas de prevenção, como o sexo seguro, se um medicamento do tipo “pílula do dia seguinte” estivesse disponível.
Apesar disso, está sendo cada vez mais reconhecido que esses esforços não devem ser limitados apenas aos casos de acidentes de trabalho. Mas, se existem meios de interromper novos episódios de transmissão, as drogas devem, pelo menos, ser colocadas a disposição dos pacientes.
A “pílula do dia seguinte” - é uma alusão a um método contraceptivo de emergência, que consiste em pílulas de alta dose de estrógeno, que devem ser usadas até 72 horas após a relação sexual desprotegida ou em que ocorreu o rompimento do preservativo.
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