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05 de Maio de 2003 (Bibliomed). Praticar esportes, não fumar, não ingerir álcool e permanecer bem hidratado são ações que ajudam a retardar o processo de envelhecimento da pele. Os cosméticos também são eficazes na prevenção do envelhecimento cutâneo. Foi o que comprovou a dissertação “Estudo do envelhecimento cutâneo e da eficácia cosmética de substâncias ativas empregadas em combatê-lo”, realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, pela farmacêutica Luciana Scotti.
A pesquisadora explica que as propriedades fornecidas pelos cosméticos – fotoproteção, hidratação, estímulo da regeneração celular e umectação, entre outras – promovem aparência jovial por mais tempo, aumentam a auto-estima e o bem estar. “O atual mercado consumidor de produtos cosméticos é exigente e baseado em conceitos científicos”, afirmou. Os hidratantes, umectantes, emolientes, filtros solares, vitaminas, retinóides, alfa e beta hidroxiácidos e antioxidantes são algumas das substâncias empregadas para evitar, reduzir e até remediar esse tipo de envelhecimento.
Apesar de não comprometer as principais funções da pele, o envelhecimento cutâneo possui grande peso social e altera o bem estar psicológico da pessoa, explica Luciana. O estudo mostrou que 80% dos sinais visíveis do envelhecimento cutâneo são causados pelo sol e pelos radicais livres formados por seu estímulo. “O uso de protetores solares pode e deve feito desde a infância”, recomendou a pesquisadora. Já os sinais não visíveis referem-se à diminuição da síntese do colágeno, elastina e outras macromoléculas, menor regeneração celular, diminuição das defesas antioxidantes, espessamento dos vasos, fibras de colágeno que ficam quebradiças, as fibras de elastina que se fragmentam, dentre outras alterações.
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