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Aspartame é seguro, concluiu comitê científico europeu

03 de Janeiro de 2003 (Bibliomed). Alterações comportamentais e neurológicas, crises epiléticas e formação de tumores no cérebro. Tudo isso já foi atribuído ao aspartame no passado. Mas o adoçante é seguro, segundo o Comitê Científico em Alimentos da União Européia (SCF/EU), que realizou uma revisão de pesquisas científicas sobre o assunto publicadas desde 1988. “O comitê concluiu que, com base em sua revisão de todos os dados em animais e humanos disponíveis, não há evidências para sugerir que exista uma necessidade de revisar os resultados da avaliação anterior de risco ou o consumo diário aceitável estabelecido anteriormente para o aspartame”, concluiu o relatório.

No documento, o comitê afirma que diversas pesquisas com pessoas saudáveis “falharam em destacar qualquer efeito adverso relacionado ao tratamento”. Sobre a possibilidade do adoçante provocar dores de cabeça, o comitê afirmou que os estudos mostraram que o aspartame não funciona mais do que um placebo.

No relatório também consta que não existe nenhuma associação entre o aspartame e a epilepsia, ressaltando que o Instituto de Epilepsia dos Estados Unidos concluiu em 1986 que o adoçante não é a causa de convulsões.

Sobre o potencial do aspartame como causador de câncer, o comitê concluiu que “os dados não suportam o aumento proposto na incidência de tumores cerebrais”, e citou uma opinião da agência francesa reguladora de saúde (AFSSA), que também analisa o adoçante: “Levando em consideração todos os estudos que foram realizados, concluiu-se que o aspartame não teve potencial carcinógeno no cérebro de animais experimentais”. O adoçante também vem sendo analisado por órgãos como o Comitê de Toxicidade da Grã-Bretanha e a Food and Drug Administration (FDA), agência norte-americana reguladora de drogas e alimentos.

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