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08 de Novembro de 2002 (Bibliomed). O Setor de Tumores Cutâneos do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realiza amanhã uma campanha de combate ao câncer de pele. Além de realizar exames clínicos para detectar lesões de risco, os profissionais da saúde oferecerão informações sobre os meios de prevenção e métodos de diagnóstico e tratamento da doença.
As atividades serão realizadas das 9 às 15 horas, na Rua Pedro de Toledo, 650, Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, próximo à estação Santa Cruz do metrô. Caso alguma alteração seja detectada, o paciente receberá orientação sobre os locais mais recomendados para fazer o tratamento.
O câncer de pele corresponde a aproximadamente 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, mas apresenta alto percentual de cura quando detectado precocemente. Por isso, as pessoas que apresentam feridas na pele que demoram mais de quatro semanas para cicatrizar, variação na cor de sinais como pintas e manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram devem procurar um dermatologista o mais rápido possível.
A melhor maneira de evitar que o câncer de pele se manifeste é evitar o sol no período das 10 às 16 horas. Sergio Yamada, professor do Departamento de Dermatologia da Unifesp e um dos coordenadores do ambulatório, explica que mesmo durante o horário adequado de exposição ao sol é necessário utilizar proteção, como chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais. Segundo o médico, todos os filtros solares devem ser repassados a cada 30 minutos e, apesar de protegerem dos raios solares, eles não prolongam o tempo de exposição solar.
Para o médico, as campanhas educativas devem ser ampliadas. “A campanha é focada no verão, em quem vai tirar férias, viajar. E os pedreiros, trabalhadores do campo e outros que vivem diariamente expostos ao sol?”, questionou, acrescentando que a prevenção deve começar ainda na infância.
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