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Números são as principais armas na campanha contra o fumo

30 de Agosto de 2002 (Bibliomed). A cada hora, dez pessoas morrem no Brasil por doenças relacionadas ao cigarro, como câncer, enfisema pulmonar, infarto do miocárdio, bronquite crônica e derrame cerebral. No mundo, esse número sobe para quatro milhões por ano. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e justificam a atenção dispensada aos fumantes, que somam 1,25 bilhão de pessoas em todo o mundo. Hoje, Dia Nacional de Combate ao Fumo, diversas ações em todo o país buscarão intensificar o alerta sobre os malefícios do cigarro, principalmente entre os jovens que ainda não desenvolveram o vício.

O cigarro é considerado a mais devastadora causa evitável de doenças e mortes prematuras da história da humanidade. Estima-se que pelo menos metade dos fumantes deverá morrer em decorrência de doenças provocadas pelo cigarro. No caso do câncer de pulmão - um dos mais comuns, mais agressivos e mais devastadores tipos de câncer - já foi comprovada a relação causal entre o seu desenvolvimento e o consumo do cigarro em 90% dos casos.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pulmão é a principal causa de morte entre os homens e a segunda causa entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama. A cada ano, são registrados 21 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil. O número de óbitos em conseqüência da doença chega a 16 mil por ano. A situação é ainda pior por causa do diagnóstico tardio. Para se ter uma idéia, cerca de 80% dos casos de câncer de pulmão que são identificados estão em estágio avançado ou em fase metastática, o que impede a cirurgia de remoção e reduz as chances de tratamento.

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