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Inseminação é alternativa viável para mulheres até 43 anos

09 de Agosto de 2002 (Bibliomed). Mulheres que já completaram 40 anos não precisam necessariamente substituir a inseminação artificial - também conhecida como inseminação intra-uterina (IIU) - por alternativas mais caras e invasivas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro. Um estudo canadense realizado com mais de mil mulheres demonstrou que, embora a probabilidade de sucesso seja maior entre as pacientes mais jovens, a técnica também pode funcionar para algumas mulheres com mais de 40 anos.

Os pesquisadores constataram que a porcentagem de mulheres na faixa etária dos 40 aos 42 anos que engravidaram e tiveram um bebê saudável após a inseminação artificial foi semelhante à observada entre as pacientes no final dos 30 anos. A taxa de nascidos vivos após a inseminação artificial feita em pacientes com idade entre 36 e 39 anos foi de 9,5%, enquanto o índice observado entre as mulheres com mais de 40 anos foi de 8,5%. Já entre as voluntárias com mais de 43 anos, a taxa de nascidos vivos caiu para cerca de 4%.

A taxa de ocorrência de gravidez permaneceu constante na faixa etária dos 30 aos 40, independentemente do uso de drogas para estimular a produção de óvulos. Entre as pacientes com idade entre 30 e 35 anos ela foi de 20% e, entre as voluntárias com mais de 40 anos, de 18%. O índice de aborto espontâneo, no entanto, saltou de 36%, entre as mulheres no início dos 30 anos, para 53% no grupo com mais de 40. Essa é a explicação para a queda na taxa de nascidos vivos, segundo a equipe de Jeffrey Haebe, da Universidade de Ottawa, no Canadá. Em artigo publicado na edição de julho da revista Fertility and Sterility, os pesquisadores defenderam que é razoável incluir a IIU como um possível tratamento de fertilização para os casais em que a mulher tem menos de 43 anos.

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