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Anemia deve ser tratada com alimentação rica em ferro e medicação

31 de Julho de 2002 (Bibliomed). Dificilmente uma anemia será curada sem medicação específica, mas os cuidados com a alimentação são indispensáveis. O paciente deve consumir alimentos ricos em ferro, como fígado de boi, rim, carnes vermelhas em geral, gema de ovo, feijão, lentilha, soja, beterraba, vegetais de folhas verdes, além de grãos integrais ou enriquecidos de ferro.

Alimentos ricos em vitamina C, como laranja, limão, abacaxi, acerola, banana e mamão, ajudam a absorver melhor o ferro. Já outros - como café, mate, leite e refrigerantes - devem ser evitados porque bloqueiam a absorção do ferro.

O tratamento medicamentoso dura cerca de seis meses. Algumas pessoas têm baixa tolerância à reposição ao ferro e podem sentir queimação e dor no estômago, mas mesmo assim não devem interromper o tratamento. Nesse caso, elas devem pedir ao médico que substitua a medicação por outra.

A anemia pode surgir tanto na infância, quando a criança não ingere alimentos ricos em ferro; quanto na puberdade, quando o adolescente cresce rápido triplicando a quantidade de sangue; ou ainda na gravidez, quando o ferro da mãe vai todo para o feto. Na maioria das vezes, ela é sintoma de algum outro problema.

A perda de sangue na mulher, por exemplo, pode estar associada a um mioma; e no idoso, a algum problema de intestino ou de estômago. Por isso a importância do diagnóstico preciso. Os sintomas mais comuns são cansaço, fadiga, fraqueza, sensação de tontura, palpitação no coração e palidez nas mucosas, principalmente nas pálpebras dos olhos.

O tipo mais comum de anemia é a ferropriva, caracterizada por concentração reduzida de hemoglobina no sangue e uma diminuição do conteúdo de ferro total do organismo. Nas anemias mais severas pode-se fazer transfusão de sangue. No entanto, existem vários outros tipos de anemia. A falciforme, por exemplo, pode ser detectada no Teste do Pezinho.

Já a crônica geralmente é diagnosticada na fase adulta pelo fato do organismo se adaptar à doença. A mais séria é a aplástica, onde há falta de células que iriam dar origem aos glóbulos vermelhos e, na maioria dos casos, faz-se necessário um transplante de medula. Nos casos de anemia auto-imune podem ser usadas drogas imunossupressoras para melhorar os sintomas.

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