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Vacinas adquiridas pela Funasa não foram atingidas pelo apagão e Anvisa retira produtos do mercado

Belo Horizonte, 28 de janeiro de 2001 (Bibliomed). A falta de energia elétrica que atingiu dez estados brasileiros, no último dia 21, não afetou os estoques de vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que adotou medidas preventivas para o caso de viver um “apagão”. De acordo com informações do órgão, as vacinas distribuídas para as secretarias estaduais de saúde estavam bem protegidas.

De 1995 a 2001, a Funasa investiu R$ 17,7 milhões em equipamentos, geladeiras e freezers para modernizar a rede de frio dos estados e municípios. Só no ano passado foram empregados R$ 4 milhões. Por ano, a Funasa disponibiliza para a população 44 tipos de imunobiológicos, entre soro, vacina e imunoglobina. No ano passado, foram investidos R$ 325 milhões na aquisição de 305,5 milhões de doses de vacina.

E em Fortaleza, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a retirada do mercado de todos os comésticos fabricados pela Casa das Fábricas. A empresa não tinha autorização de funcionamento e os produtos estavam sem registro.

Os da linha Fio de Ouro, que inclui acetona, amoníaco e cremes de cabelo, são alguns dos produtos apreendidos. Os cosméticos foram recolhidos pelas secretarias estaduais e municipais. Outro produto que será apreendido é o Volantinho Perfumado, um sachê de perfume em formato de voltante, para carro. O produto, fabricado pela empresa Cândido e Moreira Ltda, de Vinhedo, São Paulo, também não tem registro na Anvisa e a empresa não tem autorização para produzir esse tipo de produto.

O lote nº 015442 do analgésico injetável Nofebrin, um medicamento similar da Dipirona também será apreendido em todo o País. A análise do lote apresentou problemas nas amostras. O medicamento é fabricado pelo laboratório Legrand-EMS, uma divisão do SEM, situado em São Bernardo do Campo, São Paulo.