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Belo Horizonte, 20 de Agosto de 2001 (Bibliomed). O mal de Alzheimer pode afetar também pessoas por volta dos 40 anos e não apenas aquelas com mais de 65 como se pensava. Embora seja maior a probabilidade de desenvolvimento da doença nos mais velhos, as pesquisas já realizadas sobre a enfermidade comprovam que os jovens não escapam do mal.
Segundo estudos feitos recentemente, uma virose ou um defeito genético poderiam ser a causa do problema. Assim, a doença seria viral ou genética.
Há dados estatísticos que podem colaborar para tal investigação. Cerca de 50% das pessoas com histórico familiar de Alzheimer acabam desenvolvendo a doença, o que leva à conclusão de que não se pode excluir o fator da
transmissão hereditária, mesmo que não se comprove a teoria da causa genética.
O número de pessoas afetadas pelo mal e cada vez maior e tem justificado as pesquisas realizadas no mundo inteiro. Existem atualmente entre 17 milhões e 25 milhões de pessoas com Alzheimer e isso representa 70% do conjunto das doenças que afetam a população da chamada terceira idade.
Dados da empresa britânica de biotecnologia que apoia o estudo do pesquisador Alcyr Oliveira, a ReNeuron, indicam que em 2010 haverá 30 milhões de pessoas sofrendo de Alzheimer.
O custo com tratamento seria também um fator a se considerar, dentro dessa ótica. Só os Estados Unidos gastaram, em 98, US$ 50 bilhões com pessoas que sofrem com a doença.
Os pacientes com Mal de Alzheimer têm problemas de memória e concentração, declínio da habilidade de realizar atividades rotineiras, dificuldades de raciocínio e de concentração.
Os sintomas se agravam de tal modo que a pessoa não reconhece até mesmo os familiares mais próximos e locais antes bastante conhecidos.
Com freqüência, os enfermos em estágio inicial da doença realizam tarefas que exigem menos de sua capacidade de memória e atenção.
Necessitam, entretanto, de cuidados especiais ou de clínicas especializadas em atendimento aos idosos. O tratamento consiste apenas em medicamentos que atenuam os sintomas.
Os médicos recomendam ainda atividade física porque colabora para diminuir a irritabilidade, natural das pessoas que têm o mal. A caminhada é uma boa opção.
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