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Especialistas brasileiros se reúnem para apresentar experiências de novo exame que identifica células cancerosas

São Paulo, 18 de Maio de 2001 (eHealthLA). O Setor de Tumores da Disciplina de Cirurgia Plástica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM) e a Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da USP realizam, no dia 9 de junho, em São Paulo, o I Simpósio Brasileiro de Linfonodo Sentinela.

É a primeira vez que profissionais de diferentes especialidades se reúnem para apresentar a experiência brasileira na realização do linfonodo sentinela - procedimento que tem se revelado como um dos mais importantes avanços da oncologia atual, devido à capacidade de identificar micrometástases (focos de células cancerosas) não identificados por exames convencionais de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada.

A Unifesp foi a primeira a utilizar a técnica sob forma de projeto de pesquisa, que teve início em 1996 e foi concluído em 2000.

Como o próprio nome diz Linfonodo (nome anatômico da estrutura afetada) sentinela (primeiro “a saber” se a doença chegou naquela região ou não), o exame oferece resultados mais precisos na identificação de metástases ocultas nos tumores de disseminação inicial pela via linfática, principalmente nos casos de câncer de mama ou de melanoma cutâneo (câncer de pele).

Segundo os especialistas, isso fundamental para saber avaliar se o tipo de câncer diagnosticado está localizado ou se já disseminou para outras regiões do organismo.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, umas das organizadoras do evento, durante o simpósio também serão definidos protocolos unificados multicêntricos para estudos sobre a técnica aplicada no melanoma cutâneo (tumor mais maligno da pele) e no câncer de mama.

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