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Simpósio de Pediatria debate programa brasileiro de imunização

São Paulo, 12 de abril de 2001 (eHealthLA). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) foi destaque do 3º Simpósio Brasileiro de Vacinas, promovido pela Sociedade Catarinense de Pediatria, encerrado no último dia 7 em Florianópolis. O evento contou com a presença de especialistas do Brasil, Estados Unidos e Bélgica.

A coordenadora do PNI, Maria de Lourdes de Sousa Maia, alertou médicos e enfermeiros sobre a necessidade de uma atenção permanente dos serviços de saúde para que o Brasil amplie os atuais níveis de cobertura vacinal e mantenha conquistas importantes, como a erradicação da poliomielite e o controle da tuberculose, difteria, tétano, rubéola, coqueluche e caxumba. "É preciso dar maior visibilidade à vacinação de rotina", sugeriu Lourdes, observando que a população costuma associar a vacina somente às campanhas.

Estrutura

Os 5.560 municípios brasileiros contam com 22 mil postos permanentes de vacinação, informou a coordenadora, destacando que "todo dia é dia de vacina". O PNI foi apontado como programa modelo e a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou em recente reunião o Certificado de Erradicação da Poliomielite recebido pelo Brasil em 1994.

A coordenadora do PNI falou sobre as dificuldades representadas pela diversidade geográfica e climática do país, pela urbanização desorganizada e pelos processos migratórios, internos e externos. "Dez países, com rotinas e calendários de vacinação diferenciados, fazem divisa com quinze estados brasileiros", disse Maria de Lourdes ao comentar que é preciso homogeneizar a cobertura vacinal em todos os municípios brasileiros.

Hepatite B

A coordenadora do PNI informou também que a partir deste ano a vacina contra hepatite B estará disponível para toda a população menor de 20 anos de idade nos estados de maior prevalência da doença: Rondônia, Acre, Roraima, Acre, Paraná, Pará, Amapá, Tocantins, Distrito Federal, Espírito Santo, Santa Catarina, Maranhão, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Atualmente, a vacina é oferecida aos menores de dois anos de idade em todo o país e a menores de 15 anos na Amazônia Legal.

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