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Brasil: Ciência ainda não desvendou as causas da psoríase

São Paulo, 9 de Abril de 2001 (eHealthLA). Ainda não se conhecem as causas da psoríase, uma doença crônica, não transmissível, que provoca o crescimento desordenado das células da pele de uma ou mais regiões do corpo.

O acúmulo de células leva ao aparecimento de escamas esbranquiçadas, principalmente nos cotovelos, nos joelhos e no couro cabeludo.

Mais raramente afeta também as unhas palmas das mãos e plantas dos pés. Suspeita-se que haja um componente hereditário, embora o estresse esteja diretamente ligado à piora da doença.

“É uma doença de causa ainda pouco conhecida, mas é sabido que a chance de desenvolver a doença relaciona-se a genes que a pessoa possui desde o nascimento.

Ocorre igualmente em ambos os sexos e pode aparecer em qualquer idade, mas é mais freqüente na terceira e quarta décadas da vida”, explica Tânia Cestari, responsável pelo Setor de Fotomedicina do Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

“Ainda não se sabe como evitar o aparecimento da psoríase, mas é sabido que após o controle das lesões é importante a exposição freqüente ao sol, respeitando os limites para cada tipo de pele. Fatores emocionais podem influenciar, provocando surtos de lesões ou retardando a melhora”, diz a médica.

Componente Genético

É geralmente aceito que há um componente genético como causa da psoríase, e estudos recentes demonstram que se trata de uma doença autoimune da pele. Ou seja, uma pessoa pode nascer com uma predisposição genética para psoríase.

De acordo com dados da instituição americana The National Psoriasis Foundation, uma em cada três pessoas relata uma história familiar de psoríase, mas não há um padrão de herança genética.

Há muitos casos em que crianças com nenhuma história aparente desenvolvem a doença.

Exemplos de fatores desencadeantes incluem infecções sistêmicas tais como amigdalite, lesões de pele, vacinações, certos medicamentos e uso de medicação esteróide oral ou intramuscular, estrese emocional.

O uso de alguns remédios pode ajudar no tratamento e melhora, mas a aplicação de fototerapia, – banhos de radiação ultravioleta – é mais indicada.

Tomar sol com moderação também é muito bom para a cura, pois ajuda na maturação das células da pele, reduzindo o processo inflamatório.

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