Notícias de saúde

UE Diz Que Terá Leis Mais Rígidas do Mundo Sobre Transgênicos

BRUXELAS (Reuters) - A União Européia está pronta para aprovar as leis mais rígidas do mundo para garantir a segurança de produtos geneticamente modificados, afirmaram membros do Parlamento Europeu na terça-feira.

O Parlamento, órgão legislativo da União Européia (UE), deve votar na quarta-feira a favor do projeto que torna mais rígidos os controles sobre os transgênicos, abrindo caminho para a suspensão da proibição desses produtos.

"Temos diante de nós a mais rígida legislação sobre transgênicos do mundo", disse o político britânico David Bowe aos seus colegas, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

"(É) tão rígida que alguns alimentos naturais de uso comum hoje não seriam aprovados nos testes", disse ele.

As novas medidas irão determinar que novos produtos transgênicos sejam usados apenas depois de testes rigorosos, que ainda precisam ser definidos.

A autorização para a venda desses produtos poderá valer por no máximo dez anos, antes de ser renovada, e os governos devem manter um registro sobre as áreas em que eles estão sendo cultivados.

Os governos da UE concordaram informalmente em junho de 1999 com não permitir que os transgênicos entrassem no território do bloco até que a nova lei estivesse aprovada.

A regulamentação visa responder às preocupações da população em torno de plantas que tiveram seus códigos genéticos alterados por meio da inserção de genes de outros serem vivos. Alguns ecologistas afirmam que os transgênicos poderiam prejudicar a saúde do ser humano e o meio ambiente.

Os transgênicos, apesar de largamente aceitos nos EUA, provocaram vários protestos entre a população européia, desconfiada das garantias apresentadas por cientistas depois do ressurgimento da epidemia da vaca louca no continente.

Sinopse preparada por Reuters Health

Copyright © 2001 Reuters Limited. All rights reserved. Republication or redistribution of Reuters Limited content, including by framing or similar means, is expressly prohibited without the prior written consent of Reuters Limited.

Faça o seu comentário
Comentários