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Lojas de NY Vendem Balas Suspeitas de Contaminação

01 de Fevereiro de 2001 (Bibliomed). Lojas de Nova York estão vendendo uma bala de fabricação alemã retirada do mercado na Polônia há oito dias devido a temores de que possa conter uma gelatina à base de carne de gado infectado com a doença da vaca louca, afirmou o distribuidor local na terça-feira.

O diretor da Empire Candy and Tabacco, no Brooklyn, confirmou a um jornal que distribuiu a bala com sabor de frutas importada, chamada Mamba, a centenas de lojas, mas acrescentou que o fabricante da bala, Storck Co, informou que o produto era seguro.

"Vendo isso em todos os cinco distritos e tenho estoques", disse o diretor Noly Sosa.

"Essa é a primeira vez que ouço isso. Falei com a empresa e me foi dito que não há nada de errado", afirmou Sosa.

O jornal Daily News disse na terça-feira que a Mamba, fabricada pela Storck Co, em Werther, Alemanha, e comercializada em 80 países, era o mesmo produto contendo a gelatina à base de carne de vaca que fizeram com que autoridades de saúde polonesas determinassem sua retirada do mercado em 22 de janeiro em uma proibição geral de produtos de carne de países com surtos de doença da vaca louca.

Mais de 80 pessoas na Grã-Bretanha e duas na França morreram da nova variante da doença de Creutzfeldt-Jakob, a forma humana da encefalopatia espongiforme bovina (BSE) -- popularmente conhecida como doença da vaca louca -- que vem afetando o gado britânico desde a década de 1980.

As autoridades de saúde acreditam que a doença no gado foi causada por ração animal contaminada. A BSE desencadeou uma crise na Europa e provocou uma reação contra a carne bovina entre os consumidores.

A Food and Drug Administration (FDA), agência norte-americana reguladora de drogas e alimentos, disse que a doença da vaca louca nunca foi detectada nos Estados Unidos. Os temores da doença da vaca louca vem provocando a queda das ações de gado na Bolsa de Valores de Chicago.

A porta-voz do Departamento de Saúde de Nova York, Sandra Mullin, disse que o departamento "desconhecia essa bala ou qualquer problema associado a ela", mas que "fará contato com as autoridades federais para verificar se elas têm conhecimento de qualquer assunto e se uma ação for tomada será liderada por elas".

De acordo com o Daily News, o vice-presidente da Storck, Tony Nelson, disse que "a autoridade de saúde alemã certificou que toda a gelatina que usamos foi adequadamente preparada para consumo humano".

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