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30 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). A Casa dos Lordes britânica poderá proibir a venda sem receita da pílula do dia seguinte na segunda-feira, semanas após a Grã-Bretanha ter se tornado o primeiro país do mundo a permitir a venda do contraceptivo sem receita médica.
Os lordes vão votar uma moção feita pela conservadora baronesa Young, que diz que a venda do contraceptivo de emergência dá aos jovens uma noção errada de que é ótimo fazer sexo sem proteção.
A Grã-Bretanha tornou-se, em 1o de janeiro, o primeiro país no mundo onde a pílula Levonelle, feita pelo grupo alemão Schering Health Care Ltd, podia ser comprada sem receita.
A iniciativa visava a reduzir o índice de gravidez indesejada no país, o mais alto da Europa Ocidental.
A lei pode ser derrubada imediatamente, caso a moção de Young passe.
Young disse à rádio BBC que fez a moção porque seria impossível garantir que apenas garotas de 16 anos ou mais teriam acesso à pílula.
"É absolutamente inevitável que meninas com menos de 16 anos comprem a pílula, porque será impossível para o balconista saber se a garota diante dele tem mais ou menos de 16 anos", disse ela.
A decisão de mudar o status da droga -- que pode ser usada até 72 horas após o sexo feito sem proteção -- deu-se depois de vários estudos pilotos e anos de discussão.
Organizações de planejamento familiar e médicos dizem que a lei é fundamental para ajudar a reduzir as taxas de aborto.
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