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11 de novembro de 2025 (Bibliomed). A vacina contra herpes zoster mostrou potencial para reduzir o risco de doenças cardíacas, demência e morte. É o que indica estudo realizado na Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos.
O herpes-zóster ocorre em pessoas que já tiveram uma infecção anterior por catapora, onde o vírus permanece latente no sistema imunológico de uma pessoa por décadas antes de ressurgir e causar as erupções cutâneas dolorosas, com formigamento ou coceira. A infecção pode aparecer em pacientes com qualquer idade, mas é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, que estão sob estresse e têm o sistema imunológico comprometido.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram registros de saúde de mais de 174.000 adultos em 107 sistemas de saúde dos EUA, comparando aqueles que tomaram a vacina contra herpes-zóster com aqueles que não a tomaram.
Os adultos com 50 anos ou mais que tomaram a vacina contra herpes zoster e descobriu que eles tinham 50% menos risco de demência causada por problemas de fluxo sanguíneo; 27% menos risco de coágulos sanguíneos; 25% menos risco de ataque cardíaco ou derrame; e risco 21% menor de morte prematura.
De acordo com os pesquisadores, essas descobertas sugerem que a vacina contra herpes-zóster pode ajudar a proteger contra essas complicações, além de prevenir o próprio herpes-zóster.
A pesquisa foi apresentada na IDWeek, a reunião anual conjunta da Sociedade de Doenças Infecciosas da América, da Sociedade de Epidemiologia da Saúde da América, da Associação de Medicina do HIV, da Sociedade de Doenças Infecciosas Pediátricas e da Sociedade de Farmacêuticos de Doenças Infecciosas.
Fonte: IDWeek 2025.
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